01 de janeiro de 2015
01 de fevereiro de 2015
Nossa história começa na esplêndida e fabulosa Londres no ano de 2035. Em seguida discorrerá pelo sudeste, nordeste e centro-oeste do Brasil. O texto conta a trajetória da vida de um homem muito incomum. Nosso heroi é um cientista brilhante que, após várias realizações, descobre que fracassou no aspecto mais importante na vida de qualquer ser humano. O amor para Alan Fênix era uma utopia. Seu mundo fora projetado para ser matematicamente medido e calculado. Sem erros. Graças a um incrível elixir que Alan inventou, seu corpo envelhecia lentamente, preservando suas células e metabolismo de forma surpreendente. Aos 55 anos, ele dispunha de vigor e energia de um homem normal em seus 30 anos. Com isso, seus conhecimentos e experiências o tornaram lendário. Porém, nem toda ciência do mundo, será capaz de ajudar nosso cientista quando ele conhecer aquela que o ensinará a equação do amor.
TRILOGIA ALAN FÊNIX - JANELAS DA ALMA - LIVRO 1 - confira na aba OBRAS
Brasil, 01 de março de 2015
01 de abril de 2015
01 de maio de 2015
DANGER
Cuidado!
Se ela sempre fica do seu lado
Se ela mantém o quarto arrumado
Se ela cuida de seu machucado
Se ela tem tudo bem guardado
Cuidado!
Se ela é quieta por fora
Se ela sonha conhecer o mundo afora
Se ela for uma boa nora
Se ela disser que te adora
Cuidado!
Se ela disser que só amou uma vez
Se para o segundo encontro ela disser talvez
Se por ela você cometer a estupidez
Na pior padaria da cidade virar freguês
Cuidado!
Se ela com raiva vira um furacão
Se ela te diz excessivamente "NÃO"
E mesmo assim ela te faz se sentir um sultão
Sempre deverás ser cauteloso então
Pois, este tipo de mulher já tem na mão
A incrível poção para ganhar teu coração.
Liz Nascimento
01 de junho de 2015
01 de julho de 2015
Alan nunca conseguiu explicar a sua origem. Sua memória nunca despertou para nada de seu passado. Sempre sentiu que era diferente. Mas, até onde podia-se dizer, ele se considerava pelo menos um ser humano. Após dois anos inconsciente, Alan Fênix desperta para descobrir que um impostor assumiu sua vida. Pior que isso, ele engravidou sua namorada. Agora Alan fará de tudo para desvendar este mistério. Como alguém pôde se passar por ele e enganar sua amada Anabel e seu melhor amigo, Masuyo? Neste volume da trilogia Alan Fênix, nos aventuraremos num outro mundo. Em um plano espiritual complexo. A lenda continua...
TRILOGIA ALAN FÊNIX - APOCALIPSE - LIVRO 2 - confira em OBRAS
BRASIL, 01 de agosto de 2015
"Queria viajar sem traje e aterrissar noutro planeta, onde haja chão para deitar, orquídeas e violetas; nuvens como dossel e conexão sem senha. Onde dois corações batendo não seja violência; onde o cúpido não use instrumentos letais e a gente então dê um tempo nos pesadelos pessoais. Onde ninguém se arrependa nem menos nem mais - querer não é só andar pra frente, é não tentar voltar atrás. Eu não tô me despedindo - "i don't know how to say good bye", só tô deixando escrito o que da boca não sai."
JEAN LAWRENZ
01 de setembro de 2015
MEU LIVRO APAIXONADO
Eu nunca imaginei que um dia,
Eu viveria um amor tão grande assim!
Eu nunca pensei que um livro,
Pudesse brotar tanto amor em mim.
Eu já li vários semelhantes a ele
Mas, nunca com tão grandioso autor.
Quando eu entrei dentro dele
Fui abraçada por suas palavras de amor.
Cânticos aos meus ouvidos,
Foram suavemente reproduzidos.
Pensei até que havia morrido,
Pois, legiões de anjos eram percebidos.
Por sua eloquência doutrinária,
Logo eu quis ser uma missionária.
Levar ao mundo aquela boa-nova
Fosse em rimas, versos ou trova.
A portadora de um jubileu!
Alcançar todos os povos e nações
Assim com o pagão e o ateu!
Sensibilizar todos os corações.
O que aquele livro fez em mim,
Poderia ser registrado em pergaminho.
Endireitou minhas veredas,
Me ensinou o reto caminho.
Hoje eu não vivo mais a triste sina,
Meu livro apaixonado nunca termina.
Seu autor admirável me ensina,
A sempre confiar em tua lei
E a Ele eu sei que sempre seguirei.
Meu livro apaixonado é minha Bíblia
Que eu devoro constantemente.
É a na palavra de Deus pura e sublime,
Que ilumino a minha mente.
E em cuja minha alma se redime,
Para sempre fielmente.
Brasil, 01 de outubro de 2015
É tão extenuante esta caminhada...
Sinto que meus pés são como chumbo,
que se arrastam debilmente pelo mundo.
Já sonhei que eu era a estatua
dos pesadelos de Nabucodonosor.
Praga milenar decretada,
para trazer até a humanidade
guerra, violência e dor.
Contudo, luto por remissão
pois sinto em minha alma
a dignidade da libertação.
O amor é libertador!
Apenas o amor, cura minha dor!
O mau não será capaz
de me recrutar para seus jogos mortais.
Dentro em mim reina a paz.
Pois, meu coração é infindo!
E eu sei que ele não se perdeu!
Também nunca deixou de ser TODO TEU
LIZ NASCIMENTO
01 de novembro de 2015
01 de dezembro de 2015
QUERIDO DIÁRIO...
És as minhas alvíssaras de
glória,
não és princípio mas fim,
és toda a minha história,
e eu serei, em ti, toda a tua
memória,
tudo aquilo que de mim
restar
é em ti que irá morar.
Serás o responsável, o
cuidador,
de quem eu sou agora
e preservarás todo o meu
fervor,
assim que chegar a hora
e será com esse amor sem
dor,
feito de enlevo e arte,
que fará de ti o esplendor
de um cristal que não se
parte
que apenas se reparte…
És o diário dos sonhos sem dias
certos
para serem escritos ou
lembrados,
daqueles de quem me fiz
incerto
e a quem, no estremecer das
asas
de um qualquer insecto,
um dia alguém me lerá em ti…
És o sagrado profano
relicário
das minhas vazias e insignificantes
palavras
que falam de sonhos, tristezas e
alegrias
que outros olhos porventura lerão como
fantasias.
Cuida bem destas palavras
inseguras
que não chegam a pretender ser
poesia,
preserva-as ingênuas e
imaturas,
esconde-lhes a amargura e a
agonia,
sê o cuidador da obra que
será
muito mais do que alguma vez pretendeu
ser,
neste tempo vago de
plenitude,
onde ainda me sinto dentro de uma doce
infinitude,
onde ainda me encontro…
Aqui estou eu a despojar-me em
ti
extraindo-me de dentro de
mim,
entregando-me da forma
incondicional
que apenas tu sentes e
conheces,
deixando de ser apenas eu para sermos
nós,
esvaziando-me, dando lugar a uma outra
voz
que raras vezes antes se
conheceu,
e tu, neste propósito do tempo
desconhecido,
também um outro tu já terás
sido
por cada nova palavra que eu
escrever…
És o diário que alguém um dia irá, ou não,
ler
e eu sou aquele alguém que ainda não
fui
aquele outro que, mais tarde, em ti, serei
lido!
Sou neste momento, um outro,
contigo
e tu nunca serás o mesmo sem mim, diário
amigo!
Vítor Costeira
01 de janeiro de 2016
SE BEM TE CONHEÇO...
Se bem te conheço...
ainda estás no vazio,
na escuridão,
no frio,
confirmando Einstein
e a Teoria da Relatividade,
gravitando,
suspensa,
inerte,
amorfa,
apática,
sufocando,
sem vontade,
vegetando,
distante…
principalmente, de ti!
Se bem te conheço…
assim ficarás,
até que Saturno
se aproxime mais do Sol,
até que Marte
esteja habitado,
ou até que alguém
queira sofrer contigo.
Não és uma estrela,
nem outro astro qualquer,
és mais do que isso,
és uma MULHER!
Fala,
escreve,
isso ajuda sempre…
não é solução mas ajuda!
Se sabes rezar, reza…
Se sabes cantar, canta…
Se sabes assobiar, assobia…
Bate palmas,
faz barulho,
chora,
grita,
faz de louca!
Faz qualquer coisa
mas não deixes ser pisada!
Mostra que existes!
Autor: Vítor Costeira
01 de fevereiro de 2016
01 de março de 2016
01 de abril de 2016
01 de maio de 2016
01 de junho de 2016
01 de julho de 2016
Expergiscere - Despertai
Estou no centro da cidade.
O dia é quente, mas, eu estou suando frio.
Meus braços parecem ter dez metros cada um. Nada no mundo além
disso, explicaria por que eu não consigo escondê-los entre minhas roupas largas.
Eu me questiono o tempo todo o que vim fazer ali, em meio àquela
multidão desgovernada que passa veloz, enquanto eu tento em vão, me esquivar dela.
Inútil!
Minha mente é um completo borrão.
Olho em volta à procurar pelo que eu nem imagino, ter o poder
suficiente para me tirar de casa naquele dia.
Todos os dias eu tenho um motivo especial para não querer nada
com a vida cotidiana.
O trabalho é algo que ainda me desliga os pensamentos
vorazes.
Detenho-me diante de uma banquinha, onde estão vendendo diversos
frascos chamativos.
Me aproximo com cautela, sentindo aquela estranha sensação de
familiaridade com o local.
Ao olhar a primeira embalagem, solto-a imediatamente, pulando
dois passos ligeiros para trás.
Os vidros se estilhaçam no chão, enquanto vejo os minúsculos
cacos na aparência de gotas de lágrimas, se reunirem aos meus pés.
Sem saber o que pensar, verifico cada um dos inúmeros rótulos
expostos, cada qual com o meu rosto em diversas expressões faciais diferentes.
Meus dedos tremem ao segurar um frasco com uma maravilhosa
expressão sorridente em meu rosto enrugado. Estremeço com a certeza de que talvez, eu jamais sorria assim.
Passo os olhos assombrados pelo que via ali. Cada etapa da minha
vida, infância, adolescência, fase adulta e velhice, estavam dentro daquelas diminutas embalagens.
O vendedor aproxima-se e me olha como se já me conhecesse a vida
toda.
Pior do que isso! Sinto vontade de enforcá-lo quando ele me
encara, como se me conhecesse melhor do que eu.
De repente, sem que eu saiba de onde veio, aparece uma multidão
que começa a saquear a banca dos horrores e a carregar cada um dos produtos que levavam a minha imagem.
O horror se apodera de mim diante daquela cena bizarra. Várias
pessoas abrem as tampas dos vidrinhos e bebem seus líquidos leitosos. Como se aquilo fosse algum tipo de remédio ou poção.
Neste instante, a consciência de que tudo aquilo, só poderia ser
um sonho maluco, me invade totalmente.
Mesmo assim, eu não consigo entender, por que eu estou correndo
desta multidão ensandecida, que agora, se parecem todos com malditos clones da minha aparência física.
Uns choravam, outros sorriam. Uns cantavam, outros sofriam... E
todos insistindo para que eu tomasse daquele estúpido líquido também.
Quando eu pensava que não conseguiria mais escapar daqueles
lunáticos, eis que do nada, eu desperto com o corpo gelado. Estava sobre a borda do parapeito, na varanda do meu apartamento.
Minha memória voa veloz ao recordar os vinte e oito comprimidos
que eu engoli na tentativa vã de me matar.
Um tremor seguido de uma infeliz náusea, desequilibra meu corpo,
no momento em que tento sair daquele maldito local.
Rodopio no ar sentindo meu corpo tombar para fora, no espaço
imensurável do meu desespero.
Quebro um dedo ao tentar me agarrar as barras de ferro, para
evitar aquela morte certa.
Que irônico!
Justamente no último instante, eu mudo de opinião sobre conhecer
o além.
Inútil!
Meu corpo cai em queda livre do vigésimo quinto
andar.
O que eu senti?
Nada!
Foi a viagem mais veloz que humanamente já se ouviu falar. Acho
que foi mais rápido até do que a velocidade da luz.
Eu só estranhei ver meu próprio corpo se desintegrar no chão
áspero, como se fosse inúmeros pedaços de vidro se convertendo em gotas d'água, aos pés de um transeunte que muito se assemelhava a minha fisionomia.
"AGORA, VOCÊ ME PERGUNTA:
O que foi isso?
Uma crônica sobre sonhos e pesadelos?
Uma história de terror?
Um conto idiota?
Eu digo:
Não. Esta é a minha vida."
Anônimo(a)
POR AÍ
Outro dia eu fiz uma
viagem.
Mas, não uma viagem
qualquer ou comum.
Viajei para dentro de
mim.
Visitei primeiramente
meus medos,
e descobri que eu não
sou tão forte assim.
Havia muitos vultos e
segredos,
E também o pior que há
em mim.
No departamento medo
criei um alçapão.
Guardei lá dentro um
pouco de coragem,
E toda a ousadia que
me veio à mão.
Então viajei no
expresso da mente,
e descobri que sou
mesmo doente.
Um pouco louca e
pueril,
mas nada que me faça
perder o brio.
Chegando na caixa de
controle universal,
visitei meus
alucinados transmissores.
Alterei minha
configuração original,
eliminando assim
algumas dores.
Acabei estragando o
comando principal,
e nem me pergunte o
que foi feito dos motores.
Viajei em
seguida,
até minhas lembranças
mais queridas.
Minha mãe, meu pai e
meu jardim de margaridas.
Lembrei até de meu
gato!
Do filho do padeiro da
esquina.
Meu namoradinho nos
tempos de menina.
E minha viagem acabou
assim como começou.
Eu dei a volta em
torno de meu EU-Mundo,
fui bem mais longe e
profundo,
do que qualquer um que
eu conheço.
Mesmo assim, neste
mesmo lugar permaneço!
Liz
Nascimento
Brasil, 01 de agosto
de 2016
~ Soneto 18 ~
Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Às vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
Brasil, 01 de setembro de 2016
`•.¸.•☆*´¯ ✿ •*´¯✿ Por Elizângela Nascimento
`•.¸.•*´¯
✿ •*´¯✿ Quem sou
eu? `•.¸.•☆¸✿‿.•*´¯
Eu sou o fraco e o forte!
Sou o sul e o norte!
Eu sou a balança e o peso!
Sou o livre e o preso!
Eu sou a amargura e a doçura!
Sou a sanidade e a loucura!
Eu sou a vida e a morte!
Sou o azar e a sorte!
Deveras sou eu duas faces de mim mesma.
Assim como a noite e o dia!
O remanso e a ventania!
`•.¸.•☆¸✿‿ •*´¯✿ Liz ´¯ ✿ •*´¯✿ Brasil, 01 de
outubro de 2016