MEU SORRISO TEM MAIS QUE DENTES...

Ando fazendo muito esse gesto...
Palmas para o ar e braços abertos!
Como se estivesse abraçando o mundo.

Um contentamento descontente...
Um sorriso impertinente,
Com ares de quem descobriu 
todos os segredos do universo.

Hahahaha...
Quem me dera!
Só não vejo mais razão, 
para ser como eu era.

Ranzinza, desconfiada, 
doente, amargurada...
Arrogante, ofensiva,
Demente e invasiva...

Já fui muita coisa na vida!

Hoje,
Sinto que eu tenho, 
um sorriso mais franco e sincero.
Pelo menos é assim que eu espero.

Ando de peito leve
E sempre de braços abertos.
Mesmo não cedendo muito da minha natureza.
Posso dizer que eu evolui com certeza.

Aqueles que me vêem sorrindo assim,
Nem imaginam que eu perdi,

aquele que me brotou no ventre da minha mãe,
há um pouco mais de um quinzena.
Sou estranha até de luto.
Só consegui dizer... Que pena!

Mas não vim falar de tristezas!
Muito menos contar tolas proezas.
Só admirando a mim mesma.
Gostei da imagem! 😁

Ainda ontem alguém perguntou-me...
O que ando fazendo da vida!
Respondi meio desenxabida,
Simplesmente suportando a lida.
Vivendo meus dias de miragem.

Perguntou-me também,
Qual é meu estado civil.
Pensei e respondi sem a menor presunção...
DESAPEGADA DE ILUSÃO!

Após viver todo o tipo de emoção,
Posso dizer que o meu coração,
Está aprendendo o bom da vida!
Nem me pergunte o que é... Hehe
Ainda estou aprendendo também.

Éh isso!
Meus dias têm sido assim...
Deliciosos rabiscos,
Um emaranhado de emoções,
Uma pintada de saudade,
Um turbilhão de sensações,
O aprendizado da idade,
Tudo ao sabor de belas canções!

E claro, o vício de dizer "assim"
Que a maioria das pessoas nem notam. 
Rsrsrs...

Vivendo o lema do AA...
um dia de cada vez!
"Assim," se me dizem "oi" ou "adeus",
Permanece tudo igual!
Seja dia dos pais ou Natal,
Sou eu que determino o que me influencia.
Meu sorriso tem mais que dentes!

Liz Nascimento

https://plus.google.com/u/0/+Portf%C3%B3lioCARPEDIEM2018

MULTIVERSO DE SENTIMENTOS

Eu tenho um fraco por sorriso de mulher.
Quisera eu viver dentro da curva de teus lábios...

SOU MESMO ASSIM...

O que sou, só eu sinto... só eu sei.
O que vivi, já passou...
Mas o que vivo acaricia
o refrão das marcas que ousei.
Levo muito dos passos que dei
e o que sei se reconstrói a cada passo que dou.
Sou um pouco do que restou
e muito do que ainda não vivi.
Deixo na partida as respostas que não tenho
e os sonhos que em mim se fizeram.
Sou gigante quando quero!
Só eu sei o que de mim esperam,
mesmo sendo sensível enquanto amadureço...
Um ser de infinita grandeza a cada recomeço.
Tenho nas manhãs um novo instante
que desconheço.
Prossigo confiante,
enquanto não adormeço...
Também não me surpreendo se tropeço.
Pois, assim são os sinais do desaconchego.
Já me senti pedra lapidada pelas veredas do desconhecido.
Contracenando eufórica, fui obra de arte refeita em segundos...
Diva de um mundo apetecido.
A cada toque dessa passagem, me sensibilizo
e, por vezes, me refugio.
Mas é no relance das estações que vou levantando poeira,
almejando risos
e ultrapassando fronteiras!
Nesse voo indeterminado,
repouso na razão dos dias que me são dados.
Sou pequena colecionadora de emoções que pensa ter asas.
Maior que a minha vontade é a lucidez ao qual o meu olhar alcança.
Junto à realidade,
sou um ser na tempestade
cuja presença, o tempo invade
enquanto o vento balança.
Sou mesmo assim, pequena e indefesa.
Mas, de alegria acesa
sinto-me eterna criança.

AROMA DE ORVALHO

https://plus.google.com/u/0/107536692790054289799

AO CONTAR OS GRÃOS DE AREIA...

Pés grandes,

Grãos de areia pequenos,

Mar imensidão,

Momentos de pensamentos serenos.

Reflexão,

Distração!

Apenas eu e o pequeno grão.

Ao sabor da maresia,

Sol a pino num belo dia,

E a vontade de fugir da nostalgia.

Ao contar os grãos de areia que sob meus pés se desfaziam,

Saboreio o contraste do instante...

Percebo a pequenez do grão,

E a minha mesma por exatidão.

Pequeno grão,

Grande homem,

Pequeno homem,

Grande mundo!

Pequeno mundo,

Grande firmamento,

Pequena mente,

Grandes pensamentos.                               

Liz Nascimento 10/09/2018 para Ethan com carinho!

NO TEMPO DAS ASAS...

Já fui querubim de lindas asas,
No belo tempo da inocência.
Fui aprendiz de altos vôos.
Cai, machuquei, levantei e voei de novo.
Fui em busca de céus limpos.
Achei aventuras...
Sofri desventuras...
Mas, sempre reaprendi a voar,
Mesmo nas vezes que minha asa quebrei.
Muitas penas já perdi pelo caminho,
E hoje uso uma delas para escrever um novo destino.
Perder a inocência, traz terríveis consequências.
Sofri, desesperei, sentei e esperei.
A dor sempre castiga,
Quando a lição é mais sofrida.
Somos levados a ver,
Que a dor que mais nos faz doer,
É simplesmente aquela dor de não saber viver.
Busco agora o aprendizado de cada dia!
CARPE DIEM!